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Variedades exóticas

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As variedades de café exóticas representam avanços significativos para a cafeicultura, unindo características agronômicas com qualidade sensorial diferenciada. No Brasil, o Instituto Agronômico (IAC) lidera pesquisas pioneiras em genética de Coffea arabica, desenvolvendo cultivares que combinam resistência a doenças, produtividade e sabores excepcionais . Um exemplo notável é o Obatã Amarelo (IAC 4739).


Assim, de perto uma xícara de café pode parecer algo simples, rotineiro. Mas quando olhamos por toda a trajetória, entendemos que cada gole carrega uma longa história de pesquisa, seleção, cultivo e escolha. As variedades de café conhecidas como “exóticas” – ou seja, aquelas que reúnem características incomuns de sabor, genética ou origem – têm conquistado cada vez mais espaço entre produtores, especialistas e consumidores exigentes.

O cultivar Obatã Amarelo (IAC 4739) foi resultado de um trabalho criterioso de cruzamento entre o tradicional Obatã (IAC 1669-20) – que por sua vez descende do Villa Sarchi e do Híbrido de Timor – com o Catuaí Amarelo. A seleção dos primeiros pés com frutos amarelos começou no início dos anos 1990, e a variedade foi registrada oficialmente em 2012, após décadas de testes de campo e análises agronômicas.


Mas o que torna essa variedade especial não é apenas sua história genética. No campo, ele se destaca por seu porte baixo, fácil manejo, resistência natural à ferrugem (Hemileia vastatrix) e frutos graúdos, de colheita mais tardia. Isso significa mais previsibilidade para o produtor e menos necessidade de defensivos. Do ponto de vista sensorial, é uma variedade que responde muito bem ao cuidado pós-colheita e à torra especializada, oferecendo perfis aromáticos limpos, acidez equilibrada e finalização doce — características altamente valorizadas no universo dos cafés especiais.


Toda essa base científica ganha vida real quando o grão é cultivado com responsabilidade em regiões de terroir favorável, como é o caso do campo mineiro. É justamente nesse cenário que nasce o Microlote de Obatã Amarelo da Fazenda FZP, em Carandaí – MG.


Localizada na zona da Mata de Minas, a fazenda é conduzida com atenção aos detalhes agronômicos e sensoriais, respeitando o ciclo do fruto e os tempos da natureza por Álvaro e Lígia. O microlote em questão foi colhido seletivamente, processado com cuidado e entregue ao Cafetelier, na torrefação, o trabalho técnico se encontra com a sensibilidade da xícara. Ajustamos o perfil de torra para valorizar as nuances dessa variedade: com aroma de flor de laranjeira, corpo médio, notas doces que lembram caramelo, frutas amarelas, uma acidez leve e equilibrada, e um retrogosto limpo e persistente.


Portanto, a torra foi pensada para métodos manuais, como V60, Kalita e Aeropress, mas também entrega excelente resultado no espresso, especialmente para quem busca a exoticidade do Obatã.


Este microlote representa um elo direto entre ciência, campo e sabor. É o tipo de café que traduz o avanço da pesquisa genética brasileira em uma experiência acessível e rica para o consumidor final. Ao escolher esse Obatã Amarelo, você não leva apenas um café exótico para casa — você se conecta com décadas de inovação agrícola, com o cuidado do produtor, com o olhar atento do mestre de torra, e com o nosso desejo de fazer da sua xícara algo verdadeiramente incrível.


O microlote já está disponível no site do Cafetelier, em edição limitada. Uma oportunidade única para conhecer uma variedade que une o melhor da genética brasileira com o terroir mineiro.


 
 
 

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