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A Páscoa com café

Em um domingo que reúne família, amigos e tradições, a Páscoa nos convida a celebrar os sabores que marcam os momentos mais especiais.


Você sabia que a harmonia entre café e chocolate vem bem antes desses alimentos estarem à mesa posta?


É nesse ponto que o trabalho da professora Rosane Freitas Schwan, da Universidade Federal de Lavras, se destaca. Sua pesquisa sobre fermentação das amêndoas de cacau, mostra como o controle desse processo pode realçar ou suavizar os sabores naturais do chocolate. Segundo seus estudos, uma fermentação bem conduzida não só potencializa a qualidade aromática do cacau, mas também confere uma complexidade única, capaz de equilibrar a intensidade das notas amargas e realçar traços sutis, que vão desde toques frutados até delicadas nuances florais. Da mesma forma, o café também pode passar por processos de fermentação induzida e seus trabalhos trazem a luz essas possibilidades.


Também a torra do café que confere diferença no seu resultado final é um processo semelhante à torra do cacau. (Veja mais no nosso post sobre química da torra). Envolvendo reações químicas complexas que definem a doçura, a acidez, o corpo e a intensidade de cada café. No Cafetelier, cada etapa é pensada para refletir nosso compromisso com a excelência e o sabor verdadeiro, acreditamos que o cuidado na seleção dos grãos e a precisão técnica na torra se traduzem em uma experiência sensorial única e autentica.


Neste cenário, o encontro entre um bom café e chocolates de excelência torna-se uma verdadeira sinfonia de notas sensoriais, onde cada detalhe, desde a fermentação dos grãos de cacau até a complexidade da torra do café, ganha seu lugar de destaque. E para degustar conhecendo mais destes processos para a prática da harmonização, entendemos que o café, assim como o chocolate, tem seu mundo de sabores intrincadamente ligados às técnicas de preparo.


Cafés de torra clara ou média, por exemplo, apresentam notas sensoriais vibrantes e uma acidez que se contrapõe com a doçura e a cremosidade de um chocolate ao leite ou branco, enquanto um café com perfil mais encorpado e levemente mais torrado pode complementar as características robustas de um chocolate amargo. O equilíbrio, portanto, não está em mascarar os sabores, mas em fazê-los dialogar de forma que cada um potencialize o outro, criando uma experiência gustativa ainda melhor. Costumamos dizer que a harmonização deve ser como um bom casamento, juntos os dois fazem brilhar muito mais um e outro.


Nessa jornada, o conhecimento científico e a sensibilidade dos especialistas se unem para revelar que a verdadeira arte da harmonização está na percepção de cada detalhe. A professora Rosane mostra que, por meio de uma fermentação cuidadosa, é possível transformar o cacau bruto em um chocolate que conta sua própria história, marcada pela tradição e pela inovação. Da mesma forma, o café especial, que passa por um rigoroso controle de torra e extração, nos permite desfrutar de uma bebida que vai muito além do simples estímulo matinal — ele nos convida a mergulhar em uma experiência sensorial profunda.


Em um domingo de Páscoa, onde cada mordida e gole contam uma história, que tal redescobrir o prazer de saborear um café que dialoga com chocolates artesanais e bem trabalhados? A combinação desses elementos desperta o paladar, celebrando a autenticidade dos ingredientes e a paixão de quem os produz. Afinal, nessa data tão especial a reunião de pessoas pode se transformar em experiências inesquecíveis.

 
 
 

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